cinemaonline

quarta-feira, outubro 29, 2003

CRÍTICAS DE FILMES

Star Wars: Episódio II - Ataque dos Clones
Realização: George Lucas; Intérpretes: Ewan McGregor, Hayden Christensen, Natalie Portman, Samuel L. Jackson, Cristopher Lee; Argumento: George Lucas, Jonathan Hales; Título Original: Star Wars: Episode II - Attack of the Clones; Nacionalidade: EUA, 2002



A long time ago in a galaxy far, far away... Com esta curta e singela frase George Lucas apresentaria em 1977 o primeiro de uma série de três filmes Star Wars , que marcariam para sempre o género de ficção-científica, tornando-se rapidamente num fenómeno de culto sem precedentes na história da 7ª arte. Após 25 anos da estreia do episódio ÍV da saga galáctica mais célebre do cinema, Lucas em parceria com Jonathan Hales, reescreveu o argumento para o episódio II- este triunfou (juntamente com Spider-Man) em pleno nas bilheteiras, renascendo das cinzas deixadas pelo fracasso relativo do episódio I (relativo pois embora tenha desapontado a crítica, a verdade é que rendeu cerca de 430 milhões de dólares nos E.U.A) e recriando a atmosfera sufocante e empolgante dos episódios IV,V e VI. A evolução das personagens entre os episódios I e II é notória e a respectiva caracterização distinta: enquanto no episódio I Anakin Skywalker nos era apresentado como um miúdo escravo, de coração bondoso e restringido a uma vida que nunca desejava ter, neste episódio surge com um jovem bem-parecido e poderoso, aprendiz de Obi-Wan Kenobi, mas igualmente impulsivo no seu carácter (que levará à sua transformação no aterrador Darth Vader); por seu lado Padmé Amidala, agora mais ciente do perigo a que está susceptível, é uma Senadora prudente nas suas deliberações; Obi-Wan Kenobi, mestre Jedi disciplinado, receia o destino incerto do seu aprediz Anakin, revendo em si qualidades inerentes à personalidade do seu falecido mestre Qui-Gon Jinn. A história do episódio II torna o filme mais espectacular do que os seus anteriores, com um ritmo narrativo equilibrado, cenas de acção e aventura de cortar a respiração , com recurso a numerosos e magníficos efeitos especiais e rápidos movimentos de câmara (destaca-se a fantástica cena da combate entre Yoda e Count Dooku e o início da Guerra dos Clones), planos criados na perfeição, realização eficaz de Lucas, clima de tensão (tendo como cenário os planetas Tatooine, Geonosis e Kamino, entre outros) constante e muitos outros factores que contribuem para o seu sucesso estrondoso, quer da crítica quer do público. É certo que o impacto sociocultural do episódio II não se pode comparar ao sucesso interplanetário dos filmes da década de 70 e 80; no entanto a mente dos cinéfilos é reanimada a bons momentos de cinema, durante cerca de duas horas, através dum argumento envolvente, realização meticulosa e personagens interpretadas de uma forma realista e credível pelos principais protagonistas (excluindo Natalie Portman). "Star Wars: Episódio II - Ataque dos Clones" é um filme feito por e para indivíduos que imaginam galáxias, sonham com heróis e monstros, choram com momentos de mágoa e riem com momentos de júbilo; da mesma forma é crucial referir a inclusão no elenco de um inegável actor talentoso: Cristopher Lee, que interpreta um renegado Jedi, poderoso líder das forças separatistas que ameaçam a ruptura com a República e o domínio dos Sith na galáxia- como tal o Conselho dos Jedi, defensoras da paz e justiça, investiga os planos dos senhores do lado negro da força, ao mesmo tempo que protege a bela e influente Senadora e ex-rainha de Naboo, Padmé Amidala, de possíveis tentativas de assassínio. Romance (entre Anakin e Padmé), acção e aventura (cenas de estonteante qualidade digital) e muitos outros tópicos, fazem do episódio II um dos melhores filmes de ficção-científica de 2002 e certamente dos que mais renderá nas bilheteiras norte-americanas.



Para todos os cinéfilos que anseiam por duas horas de puro espectáculo cinematográfico de sci-fi.

O Melhor: relembramos o ambiente hiper imaginativo e criativo dos três primeiros filme de Lucas
O Pior: presença da sombra do episódio I e o seu fracasso no desenvolvimento de um rigoroso e simultaneamente cativante nível narrativo.

Classificação: ****; 6.8/10

terça-feira, outubro 28, 2003

CRÍTICAS DE FILMES

Exterminador Implacável 3: Ascensão das Máquinas
Realização: Jonathan Mostow; Intérpretes: Arnold Schwarzenegger, Nick Stahl, Kristianna Loker, Claire Danes, David Andrews ;Título Original: Terminator 3: Rise of the Machines; Nacionalidade: EUA, 2002.



Nascido na mente de James Cameron, "Exterminador Implacávelvel" suscitou no público e crítica desde a primeira aparição sentimentos de fascínio e admiração. O primeiro filme (The Terminator - 1984), feito com poucos recursos financeiros, conjugava de forma mágica os géneros de acção e ficção-científica, tendo como fundo o bombástico eclodir de uma futura guerra mundial entre as máquinas e os humanos (que sobreviveram ao massivo ataque nuclear a nível global iniciado e planeado pela rede controladora Skynet) e a luta travada no presente entre Sarah Connor ( e Kyle Reese ) contra o organismo cibernético enviado para a eliminar (e como tal o seu bebé, John Connor, líder da resistência humana no futuro). O segundo filme (Terminator 2 : Judgment Day - 1991), o mais caro de sempre até à data, retomou muitíssimo eficazmente a narrativa do seu antecessor, abordando diferentemente o conflito bélico máquina versus homem - o clima lúgubre e taciturno de série B do filme original dá lugar a cenas de acção impensáveis até então (pelas suas proezas técnicas (ex.: morphing) o filme arrecadou 4 Oscar) , ao mesmo tempo que as emoções humanas adquirem maior relevo no argumento. Após 12 anos surge no cinema o terceiro filme, sem a actriz Linda Hamilton nem o realizador, argumentista e mentor James Cameron (substituído pelo realizador Jonathan Mostow ("Submarino U-571")).T3 tem, inevitavelmente e sem surpresas para todos, como principal goal render uma quantia exorbitante de dinheiro no box-office em todo o mundo (embora tenha ultrapassado a fasquia dos 150 milhões de dólares desde a sua estreia nos E.U.A, as receitas ficaram aquém do previsto). Neste filme, John Connor (Stahl) tem 25 anos e para garantir a sua segurança (e dos outros) vive à margem da sociedade, em pleno anonimato - não tem n.º telefone ou telemóvel, não tem casa, não tem B.I, não tem cartões de crédito, etc. Apesar de todas as precauções ele e a veterinária Kate Brewsler (que será no futuro próximo a mulher de Connor e um membro importante da resistência) (Danes) estão em perigo pois a exterminadora T-X (Loker), hiper desenvolvida tecnologicamente , foi enviada pelas máquinas com o objectivo de os eliminar; embora faltem apenas três horas para o julgamento final ( isto é, o fim do mundo) os dois jovens têm ainda uma réstia de esperança, pois uma réplica do exterminador T-800 (Schwarzenegger) foi enviada para os proteger. Ao contrário do que diz a maior parte dos detractores o filme resulta bem ao que se propõe (destaca-se a excitante primeira meia-hora, que nos transmite um feeling semelhante ao sentido enquanto visionamos os dois primeiros filmes) : as cenas de acção deixam-nos boquiabertos (pela quantidade e qualidade) e o elenco representa razoavelmente bem as personagens (com excepção à desastrosa actriz novata Kristianna Loker, escolhida entre 10 mil candidatas, que interpreta (desprovida de qualquer tipo de talento) a exterminadora T-X), salientando-se a óptima prestação de Nick Stahl ("Vidas Privadas") e ainda de Arnold Schwarzenegger que apesar de envelhecido continua insubstituível como o perfeito terminator. Para desilusão de muitos cinéfilos que aguardavam com desesperada expectativa o regresso da personagem vestida de óculos escuros e casaco preto de cabedal, portadora de armas poderosíssimas e uma elegante Harley-Davinson, que celebrizou as frases Hasta la vista, baby! ou I´ll be back! (elementos que transformaram a máquina assassina um ícone cinematográfico contemporâneo) o cerne de todos os problemas é precisamente um dos alicerces mais importantes para qualquer obra fílmica : o argumento. Escrito de maneira a afastar-se do espírito presente nos filmes de Cameron, o argumento revela-se várias vezes incapaz de desenvolver um história apelativa e estimulante optando por uma autêntica e chocante colagem excessiva de chichés, denotando uma trágica e monumental falta de ideias, criatividade e imaginação; à semelhança do segundo filme, T3 intercala frequentemente momentos de comédia com acção palpitante- mas enquanto no segundo esta técnica surtia os efeitos desejados, neste filme o intercâmbio entre os dois momentos é usado abusiva e repetitivamente tornando num ápice o filme aborrecido e desinteressante. Em resumo, T3 é um filme que cumpre os seus objectivos (enquanto filme de acção, entretém massas e lucra descomedidamente nas bilheteiras) mas que graças a um argumento estagnado em ideias preexistentes e em oposição à introdução de novos estilos (e quando existem não são bem sucedidos- ex.: inclusão da exterminadora T-X) não consegue nem sequer aproximar-se do nível dos que lhe antecedem.




Para aqueles que pretendem uma sessão de entretenimento garantido (e nada mais).

O Melhor: As bem concebidas e concretizadas cenas de acção e os primeiros 30 minutos.
O Pior: Argumento sem ideias revolucionárias e uso abusivo de clichés enfadonhos.

Classificação: ***1/2; 5.7/10

CRÍTICAS DE FILMES

Relatório Minoritário
Realização: Steven Spielberg ;Intérpretes: Tom Cruise, Samantha Morton, Colin Farrell, Max Von Sydow, Peter Stormare;Título Original: Minority Report; Nacionalidade: EUA, 2002.



Em 2054, num futuro negro, degradado e hostil, o crime é uma presença constante e incómoda e a sua erradicação é feita da forma mais radical, agressiva e tecnologicamente avançada que é possível: a informação que se possui sobre os vindouros actos criminais pode obter-se com uma antecedência de duas semanas, num raio de 450 quilómetros. Os dados são fornecidos por Pre-Cogs, três videntes que têm a capacidade de ver assassínios antes destes ocorrerem, à unidade de polícia Pre-Crime, liderada por John Anderson (Tom Cruise), um homem emocionalmente instável (desde o desaparecimento do seu filho) que se entrega totalmente ao seu trabalho numa tentativa desesperada de fugir de si mesmo, das suas angústias interiores. O sistema policial parece infalível até ao dia em que se dá um surpreendente volt-face : Anderson é acusado de um crime que ainda não cometeu e a vítima é para este um desconhecido. Fugindo das autoridades, Anderson procura a todo o custo (nem que para tal troque literalmente de olhos em consequência da indentificação dos cidadãos ser feita por um chip inserido no globo ocular, numa das cenas mais impressionantes do filme) descobrir quem o incriminou e quais as razões existentes. A partir de uma das premissas mais interessantes e estimulantes (do ponto de vista emocional e intelectual) da história do cinema de sci-fi , Spielberg presenteia-nos um esplêndido filme a todos os níveis que vive sobretudo da descrição impiedosa e credível que Philip K. Dick (autor dos livros Do Androids Dream of Electric Sheep ? e We Can Remenber It For You Wholesale, posteriormente adaptados ao cinema no magnífico Blade Runner (1982, de Ridley Scott) e no excitante Total Recall (1990, de Paul Verhoeven)) fez de um futuro próximo onde todos os valores morais, sociais, políticos e filosóficos são questionados permanentemente; a atmosfera sombria e mística, realização suprema, fotografia sinistra e bela, elenco fabuloso (destaque para a interpretação arrebatadora e memorável da actriz inglesa Samantha Morton (escolhida no lugar de Cate Blanchett), baseada menos no diálogo e mais nas expressões faciais) e efeitos visuais revolucionários são os acréscimos imprescindíveis que tornam esta obra fílmica num mix irresístivel de acção, drama, ficção-científica e film noir típico dos anos 40 e 50. Após uma carreira no cinema marcada por inúmeros sucessos simultaneamente artísticos e comerciais (proeza raramente alcançada na história da 7ª arte), Steven Spielberg constrói um filme digno de visionamento atento, reflexão e discussão, pelos temas que aborda mas fundamentalmente pela maneira inteligente, eficaz e sedutora com que estes são manejados no filme. O leitmotiv do filme (será que os fins justificam os meios- será que uma sociedade isenta de crime justifica a eventual prisão de inocentes?), a engenhosa e elaborada realização de Spielberg e as interpretações bem conseguidas de todo elenco (desde a estrela talentosa e milionária Tom Cruise, passando pelo veterano actor sueco Max Von Sydow, o actor irlandês revelação Colin Farrell e acabando na sempre fascinante Samantha Morton) funcionam formidavelmente no seu ensemble. Concluindo, Minority Report é irrevogavelmente uma das melhores obras de Spielberg e consequentemente um dos melhores filmes do início do século XXI.



Para quem tenciona assistir a um filme de elevado valor artístico.

O Melhor: o argumento, a realização, as interpretações, a fotografia, a montagem, os efeitos visuais, sonoros e especiais...Resumindo: tudo.

O Pior: A sensação de que o argumento se torna, por vezes, algo confuso.

Classificação: ***** ; 9.35/10

CRÍTICAS DE FILMES

Ken Park - Quem És Tu ?
Realização: Larry Clark, Edward Lachman; Intérpretes: James Bullard, James Ransone, Tiffany Limos, Stephen Lasso, Adam Chubbuck; Título Original: Ken Park; Nacionalidade: EUA, Holanda, França, 2002.



Filme-choque deste Verão, Ken Park é uma obra perturbadora e dolorosa - realizada pelo sempre polémico Larry Clark (Kids (1995), Another Day in Paradise (1998) e Bully (2001)) em companhia do director de fotografia Edward Lachman que trabalhou com Steven Soderbergh em The Limey (1999) e Erin Brockovich (2000), Sofia Coppola em The Virgin Suicides (1999) e Todd Haynes em Far From Heaven (2002) - que se assume logo desde o início como um retrato realista, frontal, negro, cru e lancinante dos meandros da adolescência, mundo conturbado e em permanente evolução onde abundam o sexo, a droga, a violência e a morte. É neste universo decadente, turbulento, perverso e transfigurador que Clark e Lachman nos descrevem a vida de quatro adolescentes (Shaw, Tate, Peaches e Claude) da pequena cidade Visalia do estado da Califórnia, tendo todos eles como link o adolescente que dá título ao filme e que ao contrário destes concretiza o acto radical e trágico de pôr fim à vida. Nesta cidade aparentemente pacata os valores sociais e morais são no dia-a-dia corrompidos de forma brutal por indivíduos solitários que mergulham gradualmente num ambiente de total depravação, alheamento e sedentarismo sendo a essência dos comportamentos distorcidos dos pais transmitida a um ritmo constante aos seus filhos que se encontram numa crucial fase de modificações físicas e psicológicas, sofrendo assim estes um processo acrescido de desorientação mental/emocional - Shaw (Bullard) tem um affair com a mãe da sua namorada; Tate (Ransone) masturba-se (recorrendo à asfixia erótica) enquanto visiona um jogo de ténis, assassinando o avô por ser batoteiro e a avó porque entra no seu quarto sem bater à porta; Peaches (Limos), filha de um pai estritamente católico, é afinal de contas uma ninfomaníaca sádica e Claude (Jasso) usa as drogas como meio de fuga à sua família. Contudo o alvo do olhar directo, verdadeiro e pungente de Clark não são só os adolescentes mas também os adultos - a mãe da namorada de Shaw é irresponsável e cínica; o pai de Claude é alcoólico (tal como a mãe) e assume-se como macho quando na realidade é um traste patético, vergonhoso e miserável (o ideal farrapo humano) que sente um fascínio sexual pelo filho, responsabilizando-o por tal atitude (o que culminará na tentativa falhada de abuso sexual do mesmo e posterior frase característica de persona non grata : "Ninguém me ama!") . Apesar do argumento que analisa criticamente, sem piedade nem rodeios, a sociedade e respectivos habitantes (fidedignos piolhos sociais) e do elenco amador que revela novos talentos cinematográficos (salientam-se as interpretações de Ransone e Limos), a realização é demasiado "fotográfica", i.é, recorre inúmeras vezes a imagens estáticas que têm como finalidade dar particular relevância às impressões visuais, denotando-se em contrapartida a carência de uma caracterização aprofundada e sagaz das personagens e da música (que devia estabelecer uma relação simbiótica com as imagens); o filme exibe igualmente cenas de sexo explícito ofensivo (motivo que condicionou a censura nos E.U.A e proibição na Austrália) que comprovam a visão real e (para defeito do filme) obsessiva que Clark tem do acto sexual - o próprio afirma : "Se dizem que o amor é uma droga, então o sexo é a sua dose mortal de heroína". Resumindo, Ken Park é um filme que desafia normas preestabelecidas, choca mentalidades pela frontalidade e sinceridade com que aborda o genus vivendi da sociedade moderna e que marca pela diferença qualquer espectador (e ainda bem que existem filmes assim !).



Para espectadores que gostam de arriscar.

O Melhor : O argumento, a fotografia, Tiffany Limos e James Ransone.
O Pior: Overdose de sexo explícito e análise "fotográfica" megalómana do real.

Classificação: ***1/2 ; 6.4/10


NOTA:

Critérios de classificação:

10-Obra-Prima (OP)
9-Muito bom (*****)
8-Bom + (****1/2)
7-Bom (****)
6-Suficiente+ (***1/2)
5-Suficiente (***)
4-Insuficiente+ (**1/2)
3-Insuficiente (**)
2-Mau (*)
1-Péssimo (--)

Realização: 35%
Argumento: 30%
Elenco: 25%
Outros: 10%

segunda-feira, outubro 27, 2003

BOX-OFFICE AMERICANO

10/24-10/26

[Lugar; Título do filme; Total de dólares desde a estreia]

1.Scary Movie 3 (2003) 49.7m
2.Texas Chainsaw Massacre, The (2003) 51.1m
3.Radio (2003) 14.0m
4.Runaway Jury (2003) 24.0m
5.Mystic River (2003) 24.5m
6.School of Rock, The (2003) 63.3m
7.Kill Bill: Vol. 1 (2003) 53.6m
8.Good Boy! (2003) 31.1m
9.Intolerable Cruelty (2003) 28.2m
10.Under the Tuscan Sun (2003) 37.1m

Fonte: IMDB

Scary Movie :

Classificações:

Rotten: 40% ; 4.9/10
IMDB: 5.6/10

Breves comentários:

+
"Consistently entertaining and frequently hilarious."
-- Kevin Thomas, LOS ANGELES TIMES

"A sequel funnier than its predecessors."
-- Mike Clark, USA TODAY

"Scary Movie 3 might just be the best third movie in a series ever, even funnier than Escape From The Planet Of The Apes."
-- Jim Slotek, JAM! MOVIES

-
"If you haven't been a regular fixture at the multiplex, or don't spend all your time in front of the tube surfing hip-hop videos on MTV2, then you're not in on the joke, and if you're not in on the joke, you might want to skip this one."
-- Teresa Wiltz, WASHINGTON POST

"The Naked Gun 33 1/3 wasn't the final insult from a founding ZAZ (Zucker/Abrams/Zucker) member; this is."
-- James Berardinelli, REELVIEWS

"The laughs are so far apart and offer so few comic calories that it might be time to stick a fork in the franchise."
-- Robert K. Elder, CHICAGO TRIBUNE

Trailer do filme
Site oficial

Cumprimentos cinéfilos,
Tiago Teixeira.

domingo, outubro 26, 2003

LANÇAMENTOS DVD

Olá a todos os cinéfilos!

No passado dia 21 do corrente mês foram lançados no mercado nacional duas edições em DVD excelentes e como tal dignas de referência. Estou a falar obviamente da edição com 4 DVD's da saga Indiana Jones, realizada por Steven Spielberg e produzida por George Lucas (dois dos movie brats mais influentes da década de 70 no cinema norte-americano) e da edição especial com 2 DVD's do épico filme de culto Once Upon a Time in the West/"Aconteceu no Oeste", realizado por Sergio Leone em 1968.

A edição de luxo dos três filmes Indiana Jones - Raiders of the Lost Ark/"Os Salteadores da Arca Perdida"(1981), Indiana Jones and the Temple of Doom/"Indiana Jones e o Tempo Perdido" (1984) e Indiana Jones and the Last Crusade/"Indiana Jones e a Grande Cruzada"(1989) - traz ainda um DVD recheado de material extra com cerca de três horas (!).



Quanto à  edição do famossí­ssimo western spaghetti, a sua compra é indispensável para qualquer cinéfilo que se preze.



Informações sobre o pack Indiana Jones:

* Disco Um
- «Os Salteadores da Arca Perdida» (1981)







* Disco Dois
- «Indiana Jones e o Templo Perdido» (1984)







* Disco Três
- «Indiana Jones e a Grande Cruzada» (1989)







* Disco Quatro
- «Indiana Jones: Making The Trilogy» (126 min.) - documentário criado sob supervisão de Steven Spielberg e George Lucas, a partir dos arquivos da
Lucasfilm.
- «A Luz e a Magia de Indiana Jones» (12 min.) - os efeitos visuais e a Industrial Light and Magic.
- «O Som de Indiana Jones» (13 min.) - os efeitos de som e a montagem sonora.
- «As Habilidades de Indiana Jones» (10 min.) - as cenas de acção e o trabalho dos duplos.
- «A Música de Indiana Jones» (12 min.) - John Williams fala da música da trilogia e do seu trabalho com George Lucas e Steven Spielberg.
- Trailers originais de todos os filmes, teaser do terceiro, e trailer do jogo de video «Indiana Jones and The Emperor`s Tomb», da LucasArts.
- DVD-Rom com ligação ao site oficial de Indiana Jones, dando acesso a conteúdos exclusivos adicionais.

*****

- Região 2
- Video: Widescreen Anamorphic 2.35:1
- Audio: Inglês (Dolby Digital 5.1), Castelhano (Dolby Digital Surround), Catalão (Mono)
- Legendas: Português, Castelhano, Hebreu, Grego, Croata, Esloveno, Inglês e Sérvio.

NOTA:

* Preços :

- PORTUGAL: cerca de 69 euros.
-ALEMANHA: 49 euros.
- ESPANHA: 54,95 euros.
- EUA: 69,90 dólares (cerca de 59 euros).
- FRANÇA: 59,98 euros.
- ITÁLIA: 51,99 euros.

* Cortes - na da edição inglesa o segundo filme da saga "Indiana Jones" possui um corte de censura de aproximadamente um minuto; tal não acontece na edição portuguesa.

Informações sobre a edição "Aconteçeu no Oeste":









Disco 1
* Menus interactivos e selecção de cenas;
* Versão Widescreen para 16:9 (2.35:1), remasterizado digitalmente;
* Comentários áudio com contribuições dos realizadores John Carpenter, John Milius e Alex Cox, dos historiadores de cinema Sir Christopher Frayling e Dr. Sheldon Hall e dos actores e equipa técnica;

* Som Dolby Digital em 5.1, Mono em francês, espanhol e alemão;
* Legendas em português, inglês, etc.;
* 159 minutos aproximadamente.

Disco 2

* «Uma Ópera de Violência», «Os Salários do Medo», «Algo a Ver Com a Morte» - documentários incluindo entrevistas exclusivas com Claudia Cardinale, Gabriele Ferzetti, Bernardo Bertolucci e o director de fotografia Tonino Delli Colli, mais entrevistas de arquivo com Sergio Leone e Henry Fonda;
* Documentário «Caminho de Ferro: Revolucionando o Oeste»;
* «Locais de filmagem: Então e Hoje» - Galeria Fotográfica;
* «Produção» - Galeria Fotográfica;
* Perfil dos actores - Henry Fonda, Charles Bronson, Claudia Cardinale, Jason Robards, Gabriele Ferzetti;
* Trailer original.

Fonte: Cinema 2000.

Cumprimentos cinéfilos,
Tiago Teixeira.

sexta-feira, outubro 24, 2003


Olá a todos os cinéfilos e bem-vindos ao blog cinemaonline!

Este blog foi criado com o objectivo de informar prontamente todos os amantes de cinema sobre as últimas notícias, lançamentos em DVD e VHS, sites da Internet relacionados com a sétima arte, bandas sonoras, filmes em exibição nos cinemas e televisão.

Existe igualmente um espaço dedicado às críticas de cinema (escritas pelo autor), curiosidadades cinéfilas, ao box-office...

Importante será referir que os leitores têm um papel fundamental a exercer no blog e como tal admitem-se críticas, sugestões, comentários a filmes... Para tal basta enviarem as mensagens para o meu e-mail (as1530035@sapo.pt) e eu publicarei as mesmas o mais cedo possível; podem igualmente deixar os vossos comentários no blog, clicando em comments.

Cumprimentos cinéfilos do autor,
Tiago Teixeira.